No mundo ocidental, a palavra de ordem está sendo cada vez mais a
“Globalização”. Apesar desta expressão não estar sendo mais
tão usada, seus efeitos seguem fortemente por inúmeras direções.
Antes de iniciar o tema propriamente dito, vejamos alguns
acontecimentos do ato de globalizar
ocorrido em nossos dias. Uma empresa de carros chamada FIAT comprou a
JEEP. A alguns anos atrás a Volkswagen comprou a Porsche e também a
Audi, BMW e Mini. Esta atitude são efeitos de globalização
encontrados em nossos dias. Não só na área automobilística, mas
em outros setores. Um exemplo nacional seria o grupo do supermercado
Extra, o qual comprou as Casas Bahia e o Ponto Frio a alguns anos
atrás. Exemplos não faltam, podendo ser mencionadas páginas atrás
de páginas, pois a quantidade é grande.
De fato, com o tempo, algumas
empresas aparecem no mercado, outras somem. Existe uma
competitividade muito grande, porém mesmo com a competitividade
existe um desejo, por parte de empresários Ocidentais (não direi
quanto ao Oriente, pois não sei o pensamento deles a este respeito),
em agregar novas empresas para dominar o mercado de seu concorrente,
obtendo, assim, um lucro maior.
De fato isso ocorre demais. O
problema da globalização é a centralidade econômica, cada vez
maior, de uma pequena minoria. Ao invés de uma distribuição maior,
há uma concentração cada vez maior em um pequeno grupo, onde este
detêm todo o mercado. Ou seja, o dinheiro existente do mundo está
cada vez mais concentrado em menos pessoas. Se pararmos para pensar,
e as demais pessoas, como ficam?
A influência da globalização não
para por aí. Há um seguimento dentro das religiosidades chamado de
movimento ecumênico, onde se tenta “unificar” pensamentos
religiosos diferente. Isso não passa de uma globalização focada no
pensamento religioso. A alegação é a paz, para não haver
conflitos. Será mesmo isso? Esta
unificação religiosa está incorreta, pois cada um tem liberdade de
pensamento e expressão. A liberdade ao livre pensamento é
importante, porém não significa a atitude preconceituosa em si. Não
concordar com alguém tem tido uma conotação errada, onde se supõe
preconceito. Não existe nenhum preconceito em não concordar com
alguém, desde que esta pessoa não seja discriminada. São questões
diferentes. Posso não concordar com um ateu, isso não significa que
o estou discriminando, apenas não tenho o mesmo ponto de vista dele.
Não quis mencionar o homossexualismo porque iriam dizer ser
preconceito, porém cabe o mesmo exemplo ao do ateu citado acima. São
apenas opiniões diferentes uma da outra. Opiniões não significam
discriminações, atitudes sim podem demonstrar isso ou não.
Com
a globalização surgiram problemas antes não existentes. Um deles é
diferenciação entre debate e discussão.
Começando a explicar a discussão,
esta atitude é quando uma pessoa impõe seu pensamento a outra
pessoa. Neste caso não é nada saudável, pois não se quer aprender
com o outro, apenas afirmar seu modelo de pensamento. Quando se faz
isso, trás-se um grave problema, pois além de não chegar a nenhuma
conclusão, se criam conflitos. Independente do modelo de pensamento,
atualmente é assim que ocorre. Ao se discordar com um senso comum,
os com pensamento mais presente acaba excluindo o outro por pensar
diferente. Ora, se isso ocorre, então acaba sendo preconceito.
Discutir gera preconceitos de fato. O problema é muitos pensarem,
por causa disso, não dever expressar sua opinião. Este é um erro
também, pois não se deve calar, deve-se contar o próprio
pensamento sim, porém, infelizmente, quando não se pensa como a
maioria, é exercida uma discriminação por parte da maioria, não
dando abertura para escutar ao outro.
O debate é bem diferente de uma
discussão. Este sim é saudável. O debate consiste em ambos os
lados demonstrarem seus pensamentos, além de escutar ao outro. Nesta
situação se diz a sua opinião, o outro também diz a dele. Ambos
comparam as diferenças, onde buscam entender ao outro. Infelizmente,
nos tempos atuais, quando se tenta abrir um canal para o debate, a
grande maioria julga
ser uma discussão. Neste pensamento modernista entende-se
completamente equivocado como realmente é. O debate nada mais é do
que uma forma de aprendizado com a opinião do outro. É extremamente
enriquecedor, mas as pessoas hoje em dia estão fechadas para ouvir
ao outro. Quando uma pessoa quer falar, o outro acredita serem
críticas ou preconceito, se fechando imediatamente. Eita erro
tolo!!!
Este é só um pequeno resumo sobre
os efeitos da globalização no mundo de hoje, chamado de
Pós-modernidade. Se colocar
na balança houveram mais retrocessos do que avanços em todas as
áreas. Uma pena isso. Será que ninguém acorda para a realidade de
estarmos afundando o barco!?
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